Reformulando a proteção infantil: a nova era da guarda compartilhada no Brasil

Reformulando a proteção infantil: a nova era da guarda compartilhada no Brasil

As mudanças na guarda compartilhada ante a promulgação da Lei 14.713/2023. O texto aborda a importância da mudança e o papel dos profissionais diante dessa mudança.

Com a implementação da Lei 14.713/2023, o Brasil testemunha um avanço significativo na legislação sobre Guarda Compartilhada. 

Este artigo tem como objetivo analisar as nuances dessa mudança legislativa, destacando como ela representa um progresso na salvaguarda de crianças e adolescentes, especialmente em cenários de violência doméstica e familiar. 

Vamos explorar os benefícios e a importância desta nova lei no contexto do modelo de Guarda Compartilhada.

A Guarda Compartilhada no Brasil sempre buscou equilibrar os direitos e responsabilidades parentais. Com a nova lei, esse equilíbrio é reforçado, priorizando a segurança e o bem-estar dos menores envolvidos.

Entendendo a Lei 14.713/2023

Esta legislação inovadora estabelece um critério essencial: a proibição da Guarda Compartilhada em situações onde existe risco de violência doméstica ou familiar. Essa medida assegura a proteção prioritária das crianças e adolescentes.

O principal ganho com esta atualização é a proteção reforçada para os jovens. Em um contexto de preocupantes índices de violência doméstica, ações legislativas como esta são cruciais. 

Ela também eleva a conscientização sobre a gravidade da violência doméstica.

A lei proporciona aos magistrados diretrizes mais claras nas decisões sobre a Guarda Compartilhada, promovendo decisões judiciais mais consistentes. Socialmente, ela transmite uma mensagem forte contra a violência doméstica.

Responsabilidades dos Profissionais da Área

Para os profissionais, a lei traz novos desafios e responsabilidades. É crucial que todos estejam bem informados sobre as mudanças para oferecer a melhor orientação possível às famílias afetadas.

A Lei 14.713/2023 é um reflexo de como a legislação pode se adaptar para atender às necessidades emergentes da sociedade, com foco especial na proteção de crianças e adolescentes. 

Ajustando o modelo de Guarda Compartilhada para excluir cenários de risco, o Brasil reafirma seu compromisso com a segurança e o bem-estar dos menores. 

Como especialistas e cidadãos, é nossa responsabilidade apoiar e promover leis que contribuam para um ambiente familiar mais seguro e propício ao desenvolvimento saudável.

Sobre o(a) autor(a)
Igor Bortoluzzi Flores
Bacharel em Direito pela Uniritter, possui sólida experiência com consultoria jurídica e contencioso.
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