Vitimologia

Conceito, evolução histórica, classificação das vítimas, a relação entre o criminoso e a vítima, política criminal de tratamento da vítima, e vitimização primária, secundária e terciária.

Neste resumo:
  • Conceito de vitimologia
  • Evolução histórica
  • Classificação das vítimas
  • A relação entre o criminoso e a vítima 
  • Política criminal de tratamento da vítima
  • Vitimização primária, secundária e terciária
  • Referência bibliográfica

Conceito de vitimologia

A vitimologia estuda o criminoso, a vítima e o próprio ato (fato crime). O autor em tela acrescenta ainda os meios de contenção social.

A vítima esteve relegada a plano inferior desde a Escola Clássica, que preocupava-se com o crime, passando pela Escola Positiva cuja preocupação era com o criminoso.

Por razões culturais e políticas, a sociedade devota mais ódio pelo transgressor do que piedade pelo ofendido.

A vitimologia é, portanto, “a ciência que se ocupa da vítima e da vitimização, cujo objeto é a existência de menos vítimas na sociedade, quando esta tiver real interesse nisso” (Benjamim Mendelsohn).

Evolução histórica

Os primeiros trabalhos sobre vítimas foram de Hans Gross (1901), mas apenas a partir da década de 1940, com Von Hentig e Benjamim Mendelsohn, que se começou a fazer um estudo sistemático das vítimas. Contudo, os estudos dos perfis de vítimas e a sua interação com o direito penal, psicologia e psiquiatria, passou a ser impulsionado com o 1º Simpósio...

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Perguntas & Respostas

Dúvidas comuns sobre este conteúdo

A "síndrome da mulher de potifar" pode ser utilizada para aferição da credibilidade da palavra da vítima nos crimes de conotação sexual?

A "síndrome da mulher de Potifar" consiste na conduta de uma pessoa rejeitada por outra imputar falsamente a esta a prática de crime contra a dignidade sexual. Embora os julgadores possam levar em consideração esta figura criminológica nas acusações de crimes de conotação sexual, vez que, na maioria das vezes, tem-se apenas como prova a palavra da vítima contra a do autor do fato, não se pode admitir, sob pena de se contribuir para a vitimização secundária, que, com base em dita teoria, as autoridades públicas se neguem a registrar e apurar notícias destes crimes, cuja característica típica do modus operandi é justamente a sua prática sem a presença de testemunhas.

Respondida em 30/11/2020
No que consiste a Síndrome de Estocolmo?

A Síndrome de Estocolmo consiste em um estado psicológico particular em que algumas pessoas que são privadas de sua liberdade desenvolvem relações de afinidade/afetividade com seus sequestradores. A Síndrome se desenvolve a partir de tentativas da vítima de se identificar com o sequestrador ou conquistar sua simpatia, como defesa, ou como meio de retaliação ou violência. 

Respondida em 30/11/2020
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