Investimentos e startups: uma relação simbiótica

Investimentos e startups: uma relação simbiótica

Em nome do crescimento exponencial e da inovação, as startups devem investir e reinvestir freneticamente. É neste cenário e para que a atração aconteça que são necessárias inúmeras formas extras de investimentos.

Falar sobre startup é como sentir no rosto o vento refrescante da primavera, é como tocar o futuro, com a ponta dos dedos e sentir sua vibração inusitada. 

Startups são encontradas no futuro, lá, onde reside a inovação, no mundo virtual, no mundo online. O que lhe move, é através da tecnologia encontrar praticidade para melhorar vidas, e adequar os costumes as novas práticas cotidianas. 

Algumas startups são tão inovadoras que acabam por implementar, novos hábitos sociais, através de uma nova consciência que se solidificará ou não no mercado. 

Para que toda está atração aconteça, são necessários muitos investimentos e empreendimento de diversos esforços, indubitavelmente, na área de marketing, tecnologia, entre outras. Em busca do aclamado crescimento exponencial, a startup deve investir e reinvestir freneticamente. 

É neste cenário, que os fundadores de uma startup partem em busca de investidores, que podem ser, anjos, fundos de investimento, venture capital, debt capital, privat equity, e inúmeras formas extras de investimentos. 

É usual que a primeira rodada de investimentos de qualquer startup, venha do investidor anjo. Está primeira rodada de investimento é utilizada para testar a tese, montar o time inicial e desenvolver um MVP (Produto Mínimo Viável). 

É no momento pré seed, momento inicial de uma startup, que geralmente a primeira rodada de investimento acontece. 

Aqui os investimentos, vem geralmente de investidores anjos, projetos de aceleração, crowdfunding e doações de pessoas próximas.

Após seguem as rodadas seeds, que são rodadas de investimento, em que a startup já possui sinais de validação de seu produto e serviço e busca desenvolvê-lo para encontrar a validação do mercado para seu MVP (Produto Mínimo Viável) e descobrir quem serão os usuários ou consumidores. 

Usualmente esta fase vem depois dos feedbacks dos produtos ou serviços lançados. Quando as startups ultrapassam a série seed de investimento, elas seguem para a série A, geralmente o capital nesta série é utilizado para comercializar e melhorar a credibilidade da marca, otimizar a base de usuários, explorar novos mercados e ajudar o negócio a crescer. Nessa rodada os investidores esperam que a startup tenha um plano concreto para desenvolver um modelo de negócio que gere lucro em longo prazo. 

É aqui que entra o venture capital, proporcionado por investidores ou fundos focados em aplicar capital em negócios com pouco tempo no mercado e muito potencial, pode ser que o investidor busque também ajudar na gestão, em busca de crescimento. 

Quando a empresa recebe o aporte de série B, ela já está na fase em que desenvolveu uma base fiel de clientes e seu modelo de negócio é comprovado. 

Com os novos recursos, investidores se propõem a contribuir para escalar o negócio, ajudando a startup a expandir o alcance do mercado, através do aprimoramento de processos, novas contratações e até mesmo aquisição de outras empresas. 

Na série B, também poderá ingressar o private equity que é um tipo de fundo voltado para empresas já consolidadas no mercado, mas que ainda tem potencial de crescimento. Os investidores compram parte do negócio e depois vendem sua parte, técnica muito eficaz para empresas de grande porte que pretendem abrir capital na bolsa. 

Na rodada de captação series C, os investidores, procuram startups com participação considerável no mercado e nas quais a injeção de recursos serve para acelerar a empresa em todos os aspectos, lançando-a no mercado internacional e adquirindo novas companhias. As rodadas seguintes (D, E, F…) buscam os mesmos objetivos e antecedem a abertura de capital da empresa (IPO). 

Os contratos de investimento em geral são realizados através de contrato de mútuo conversível. Este é um contrato simples de empréstimo, que assegura ao investidor, o direito de receber no futuro, ações em troca do valor aportado, valor do empréstimo. 

O interessante é que o contrato reduz a burocracia, na captação de investimento, aumentando a agilidade, que é essencial para o mundo das startups. 

O cenário das startups tende a expandir-se e percorrer caminhos extraordinários, levando consigo o mundo dos investidores. 

Enquanto houver possibilidades, existirão startups exercendo seu deslumbre.

Sobre o(a) autor(a)
Carla Travassos Puga Rebelo
Carla Travassos Puga Rebelo. Advogada de alta performance, com experiência de dezessete anos na area jurídica. Vasta experiência em litígios cíveis de alta relevância e em direito empresarial, gestão jurídica, coordenação...
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