Fatores sociais de criminalidade (2023)
Estatísticas criminais que demonstram quais fatores externos podem contribuir para propulsões criminógenas.
Pobreza, desemprego e subemprego
As estatísticas criminais demonstram existir uma relação de proximidade entre a pobreza e a criminalidade.
As causas da pobreza, como a má distribuição de renda, desordem social, grandes latifúndios improdutivos, acabam gerando sentimentos de exclusão, revolta social e consequente criminalidade.
Entre 55 e 90 milhões de pessoas passaram à condição de pobreza extrema em 2009 no Brasil. Mais de um bilhão sofre de fome crônica no mundo todo. Segundo pesquisas, 54 milhões de brasileiros são pobres e quatro em cada dez brasileiros poderão viver em miséria absoluta.
No Brasil existe um desequilíbrio entre a área urbana e o contingente populacional. Ademais, com os altos índices de natalidade e a redução do nível de oferta de emprego, há uma multidão de desempregados, o que pode significar um fator criminógeno preocupante.
Se a pobreza pode facilitar a vida delitiva, o contrário também é verdadeiro, a exemplo de crimes do colarinho branco, lavagem de dinheiro, delitos...